
Hoje a AEMCO possui tecnologia de ponta e sistema de qualidade, desde a fundição de seus componentes até o embarque do produto manufaturado, que lhe permite produzir a mais completa linha de cardans agrícolas do mercado brasileiro, sendo o cardan original da maioria dos implementos agrícolas.
É a união de duas juntas universais através de um eixo telescópico (macho/femea). O cardan é o meio mais difundido e eficiente para transmitir torque e rotação entre uma fonte motora (trator) e um implemento agrícola, seja de arrasto, de engate de 3 pontos ou estacionário.
O bom desempenho e a durabilidade do eixo cardan dependem:
Atendido os requisitos acima a vida útil do eixo cardan passa a ser diretamente proporcional ao ângulo de articulação α1 e α2, a que estão submetidos os terminais durante o trabalho.
No caso das Figuras 1 e 2, onde os ângulos são iguais, existe uma tendência de compensação da irregularidade do movimento rotatório (R1 e R2). Nesse caso a ocorrência de irregularidades é mínima e não prejudica a durabilidade do cardan.
Para a Figura 3 na qual os ângulos são diferentes quanto maior a diferença entre eles maior será a irregularidade do movimento rotatório. Essa irregularidade gera ruídos e vibrações que diminuirão a vida útil de seus componentes.
Para um bom uso do eixo cardan a angulação das juntas lado trator e lado implemento deve obedecer aos limites mostrados nos gráficos abaixo. Se o ponto de intersecção entre os valores dos ângulos α1 e α2 cair na área A dos gráficos, isso significa que a durabilidade do cardan estará seriamente comprometida. O ideal é que o ponto de intersecção caia nas áreas coloridas.
Outros fatores que influenciam a durabilidade do cardan são os picos de torque e as variações de rotação que ocorrem durante o trabalho em função de embuchamentos, taxa de alimentação, acionamento da TdP e outros tipos de situações que ocorrem durante o trabalho no campo. Para isso existem os dispositivos de segurança.
Atenção especial deve ser dada à montagem do tubo e barra nos cardans de perfil quadrados. Os terminais internos devem estar alinhados conforme se verifica na figura ao lado. Terminais desalinhados geram vibrações, desgastes e quebras.
Cardan quadrado convencional sem dispositivos de segurança
Os cardans ovais e triangulares possuem os mesmos componentes, apenas tubo e barra possuem o perfil característico (ovais ou triangulares).
Os cardans agrícolas de uma forma geral são construídos obedecendo certos padrões. Dessa forma, os componentes dos cardans são intercambiáveis dentro da mesma série ou família, tanto dentro de uma mesma marca quanto entre marcas diferentes.
Cada fabricante possui sua classificação. A AEMCO classifica em “Séries” e cada série tem sua aplicação ou capacidade de torque. As tabelas seguintes indicam a potência (em cv) e o torque (em N.m) em regime de trabalho normal para o qual cada série é indicada.
Tabela 1 : Cardans tubo quadrado.
Copiar tabela da página 7 do catálogo AEMCO
Tabela 2 : Cardans tubo oval.
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Tabela 3 : Cardans tubo triangular homocinético.
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Tabela 4 : Cardans tubo triangulares.
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Convencionais: esses cardans possuem limitação quanto ao ângulo máximo de articulação. Esse ângulo, com o cardan em funcionamento, pode atingir no máximo 35º (figura ao lado), por um curto período de tempo. Em trabalho continuo não deve ultrapassar 15º.
Homocinéticos: nesse caso devido a um corpo central que une dois terminais o ângulo de trabalho pode atingir 80º por um curto período de tempo, facilitando determinados tipos de operação como as manobras de cabeceiras. Em trabalho continuo esse ângulo deve ser no máximo de 16º para 540 rpm e 9º para 1000 rpm.
Obs.: Alguns cuidados operacionais devem ser tomados quando se utiliza cardans homocinéticos:
A cada 8 horas e 20 horas
Limpar utilizando graxa de qualidade e engraxar os pinos graxeiros dos cardans conforme Fig.1.
Semanalmente:
Limpeza do conjunto tubo / barra seguindo as instruções abaixo:
Com o Cardan na posição vertical indicada na Fig. 2, force a capa “A” para baixo pressionando simultaneamente as 3 travas “B” para dentro com o auxílio de um ponteiro ou chave de fenda. Com as 3 travas soltas, a capa “A” deslizará sobre a capa “C”, podendo ser retirada.
Retire a trava circular “D” e separe a capa “C” do tubo. Fig. 3.
Limpe todas as peças com o auxílio de um pincel, utilizando querosene ou óleo diesel e água, secando todas as peças em seguida. Ver Fig. 4
Obs.: Alguns modelos de cardans usam buchas adaptadoras. Para removê-las use uma chave Alem 3/16”. Fig. 5
Engraxe o canal da trava. Fig. 6
Monte a capa “A” e fixe-a com a trava circular “D”. Fig. 7
Com o cardan na posição vertical indicada pela Fig. 8 deslize a capa “A”. Alinhe a graxeira da capa “A” com o bico existente na trava circular “D”.
Certifique-se do completo travamento das 3 travas “B”. Se necessário force junto às travas como indicado na Fig. 8. Repita a operação do outro lado do eixo cardan e lubrifique todo o conjunto conforme indicado na Fig. 1.
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